Chega o final do ano e todos entram na agitação dos preparativos de Natal, começa a pressão da ceia de Natal !!
Quanto ao espírito natalício este, muitas vezes, perde-se no consumismo. Por mais que se tente fugir vem esta onda de necessidade de dar e receber um presente, esta pressão junta-se aos conflitos inerentes numa família que são vivenciados com a organização da festa de Natal.
Nesta época todos acabamos por viver em angústia, movidos pela instabilidade emocional que conduz aos momentos de desalento, de dor e sofrimento.
Quanto ao espírito natalício este, muitas vezes, perde-se no consumismo. Por mais que se tente fugir vem esta onda de necessidade de dar e receber um presente, esta pressão junta-se aos conflitos inerentes numa família que são vivenciados com a organização da festa de Natal.
Nesta época todos acabamos por viver em angústia, movidos pela instabilidade emocional que conduz aos momentos de desalento, de dor e sofrimento.
No final de mais um ano, fazemos uma retrospectiva de tudo o que foi vivido, o bom e o mau, e o que não foi realizado como prometido e desejado. Esta época tem sempre um sabor agridoce, conduz muitas vezes à insatisfação de não saber gerir os desejos, as vontades e sonhos que temos e que foram prometidos no ano anterior.
O balanço é difícil de gerir no nosso íntimo, temos sempre a voz crítica que nos empurra para o buraco negro do nosso pensamento. Uma possibilidade para não cair na desilusão é tomar consciência que a vida e as suas circunstâncias nos levam para um percurso de escolhas, e que nós somos responsáveis pelas mesmas e nem sempre seguimos o sentido que idealizámos. Esta gestão do que alcançámos e do que perdemos deve ser feita de forma equilibrada e não destruidora.
No fundo, existem momentos que devemos agradecer pelo que já temos e não buscar metas difíceis de alcançar, porque a frustração vivenciada pode ser avassaladora e levar ao sofrimento. Tudo que é desejado deve ser considerado como uma possibilidade mas não uma certeza, ter consciência que podemos lutar com determinação e mesmo assim não alcançar o que foi desejado é a aceitação da incerteza da nossa existência. Hoje posso desejar e ter a possibilidade de conseguir mas amanhã essa possibilidade pode desaparecer por diversas circunstâncias, acasos e percalços da vida.
Neste frenesim de final de ano seria importante deixar fluir e viver no presente, agradecer o que temos e aceitar o que perdemos....
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